O papilomavírus humano (HPV) é um vírus muito comum em todo o mundo e tem mais de 100 subtipos, sendo que pelo menos 14 são considerados de alto risco para o desenvolvimento do câncer de colo de útero, principalmente os tipos 6 e 11.
A maioria dos casos de câncer nesta região podem ser atribuídos à infecção por HPV. Embora a maioria das infecções se curem sozinhas, assim como grande parte das lesões pré-cancerosas, ainda existe risco de a infecção se tornar crônica e as lesões causadas pelo vírus evoluírem para câncer de colo de útero. Geralmente demora de 15 a 20 anos para que essas lesões evoluam em mulheres com sistema imunológico jornal, e de 5 a 10 naquelas imunossuprimidas.
O câncer de colo de útero atinge cerca de 16 mil mulheres ao ano no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). O tratamento depende de fatores como a localização, o tamanho de tumor, idade e o desejo ou não de engravidar da paciente. Em casos iniciais o tratamento pode ser feito de forma conservadora, com o uso de medicamentos, quimioterapia e radioterapia.
As cirurgias são reservadas para casos mais graves ou complexos e consiste na histerectomia (retirada do útero) total ou parcial. A principal vantagem da cirurgia robótica para pacientes com a indicação deste tratamento está ligadas a melhor preservação das áreas que não são removidas cirurgicamente, proporcionando à paciente melhores resultados funcionais – evitando afetar a qualidade das relações sexuais e preservando o controle da urina.Se você precisa de atendimento oncológico ginecológico, agende a sua consulta:
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